ATP

A molécula de trifosfato de adenosina (ATP), quimicamente constituída pela adenina (base nitrogenada) ligada a um açúcar (ribose) - o conjunto é o que se chama de adenosina. Essa adenosina se liga a três moléculas de fosfato (PO4), daí o nome trifosfato (SEARA DA CIÊNCIA, 2012).

            O fosfato da ponta do ATP pode se soltar (por hidrólise do ATP) e o resultado é que o ATP vira ADP (adenosina di-fosfato) e o fosfato fica livre (DURAN, 2011).

ATP + H2O → ADP + P

        Nesse processo há liberação de energia de aproximadamente -7,7 kcal/mol de ATP, e essa quantidade de energia liberada é precisamente a requerida para a grande maioria das necessidades biológicas. Depois que o ATP libera sua energia e vira ADP, é necessário recarregar sua energia. E isso é feito nas membranas das mitocôndrias. Esse processo consiste em colar novamente o fosfato no ADP para recuperar o ATP. Para isso, é necessário transferir energia – que vem dos alimentos – e também oxigênio, por isso se diz que é uma "respiração" (DURAN, 2011).

 

ADP + P + energia → ATP + H2O

 

        Para sintetizar moléculas de ATP a partir de ADP, deve-se fornecer uma energia superior a 7,7 kcal/mol, ou seja, quando os grupos fosfatos P – que é o fosfato inorgânico HPO42- - transferem-se ao ADP para gerar ATP, estamos armazenando energia. A energia liberada ou utilizada nessas reações químicas resulta da diferença entre as quantidades de energia dos reagentes e dos produtos (DURAN, 2011).

 

REFERÊNCIAS:

DURAN, J. E. R, Biofísica, Fundamentos e Aplicações. Editora Pearson, 2011.

SEARA DA CIÊNCIA. Apostilas eletrônicas de Dona Fifi. Disponível em https://www.seara.ufc.br/donafifi/mitocondrias/mitocondrias00.htm. Acesso em maio de 2012.